· Ainda não há balanço oficial de vítimas, mas bombeiros não descartam a possibilidade de haver mais desaparecidos
· Incêdio afetou dois prédios vizinhos, mas não há risco de desabamento
· A região está isolada, há interdições no trânsito nas imediações do Largo do Paissandu e linhas de ônibus foram desviadas
· A queda do prédio destruiu também grande parte de uma Igreja Luterana
· Segundo o secretário de Assistência Social, 248 pessoas estão sendo atendidas pela prefeitura.
Segundo nota da Prefeitura de São Paulo, no dia 10 de março, a Secretaria de Habitação cadastrou cerca de 150 famílias, com 400 pessoas, ocupantes do prédio. Desse total, 25% são famílias estrangeiras. Esse cadastro foi realizado para identificar a quantidade de famílias, o grau de vulnerabilidade social e a necessidade de encaminhamento à rede assistencial. O prefeito Bruno Covas (PSDB) afirmou que o trabalho para a remoção total dos escombros deve durar uma semana. Segundo ele, estavam inscritas na Secretaria de Habitação 150 famílias – 25% estrangeiras – que se identificavam como moradoras do edifício. Michel Temer esteve no local do incêndio no meio da manhã e foi hostilizado por pessoas que acompanhavam os trabalhos de resgate. Ao falar brevemente com a imprensa, o presidente descreveu a situação como "dramática".
Já de manhã, os bombeiros trabalhavam para combater os últimos focos de incêndio e cães farejadores faziam buscas por possíveis vítimas nos escombros. No início da tarde, eram 130 homens com 40 viaturas, segundo o Corpo de Bombeiros. A corporação afirmou que a busca era feita removendo partes menores de escombros com as mãos por causa da possibilidade de haver vítimas. Segundo o tenente André Elias, o segundo prédio atingido pelo fogo não corre risco de desabamento, e todos os moradores já foram retirados do local.
Fonte: G1
Foto: Divulgação/Corpo de Bombeiros