A data foi escolhida para que a mobilização na UFFS some forças ao movimento grevista nacional dos docentes das universidades federais, que deflagrou greve ainda no dia 28 de maio deste ano.
No dia 27 de agosto também ocorre a Marcha Nacional dos Servidores Públicos Federais (SPF), em Brasília (DF), com participação dos docentes federais, que alegam falta de negociação por parte do Ministério da Educação (MEC) nos três meses da greve.
Além dos professores, outras categorias de servidores públicos federais estão paradas em vários estados brasileiros. Na UFFS, a greve dos Técnicos Administrativos em Educação (TAEs) tem adesão de todos os campi da universidade. Atualmente, docentes de 43 Instituições Federais de Ensino Superior brasileiras aderiram ao movimento paredista.
O professor do campus Erechim e membro da diretoria da Seção Sindical dos Docentes da UFFS (SINDUFFS), Douglas Alves, argumenta que os cortes orçamentários promovidos pelo ajuste fiscal serão sentidos em âmbito local. "Não é uma pauta distante, vamos sentir estes cortes na UFFS daqui pra frente”, defende Douglas.