A aliança explicou que a sua decisão tem a intenção de pressionar Maduro e o poder eleitoral para que cumpram com a palavra de realizar as eleições em 10 de dezembro. Se não o fizerem, "que paguem o preço", assinalou o dirigente Andrés Velásquez, em coletiva. Não foi uma decisão fácil para a MUD, que reúne cerca de 30 partidos com diferentes tendências políticas e que se juntaram em 2008 para enfrentar o chavismo, no poder desde 1999. "É uma forma de luta e não assumi-la é a melhor maneira de convalidar e fortalecer a ditadura", justificou-se, advertindo que os protestos para exigir eleições gerais continuarão. Os quatro meses de manifestações deixaram 125 mortos e nas últimas semanas notou-se uma diminuição na participação.
Fonte: G1
Foto: Reuters/Ueslei Marcelino