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Venezuelanos usam rotas clandestinas para comprar mantimentos no Brasil#

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Com a fronteira fechada às vésperas da eleição para presidente, venezuelanos estão entrando e saindo do país por rotas clandestinas. Muitos fazem um percurso em meio à mata para comprar comida e remédios no Brasil. De acordo com o Itamaraty, a fronteira da Venezuela com o Brasil foi bloqueada às 21h de sexta (18) e só será reaberta às 6h de segunda (21). O fechamento foi determinado pelo presidente Nicolás Maduro na véspera da eleição presidencial que ocorre neste domingo (20).
No início da manhã deste sábado (19), apenas o tráfego de veículos estava interrompido no lado venezuelano da BR-174, que liga os dois países. No entanto, às 10h (11h de Brasília), o fluxo de pessoas a pé entrando ou saindo da Venezuela também passou a ser vetado. Com isso, as rotas clandestinas em meio aos 2 mil quilômetros de fronteira entre Roraima e a Venezuela viram alternativa para quem foge do desabastecimento de alimentos e remédios no país governado por Maduro.
O venezuelano Carlo Quintano, de 50 anos, foi a Pacaraima, município brasileiro ao Norte de Roraima, em busca de alimentos.
No domingo, os eleitores venezuelanos vão às urnas para eleger o presidente que vai governar o país nos próximos seis anos. Candidato à reeleição, Maduro lidera as pesquisas de opinião em uma eleição na qual os principais opositores não podem concorrer. O país vive uma grave crise econômica e humanitária, o que fez aumentar os fluxos migratórios de venezuelanos para outros países, como o Brasil. A expectativa é que pelo menos 50 venezuelanos que se inscreveram e têm residência fixa em Roraima – ou seja, que não são solicitantes de refúgio e nem de residência temporária – votem na capital. Estima-se que há 40 mil venezuelanos vivendo em Boa Vista em razão da crise no país natal.
Fonte: G1
Foto: Emily Costa/G1 RR

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