De acordo com o biólogo da Secretaria de Saúde de Chapecó, Junir Lutisnski, essa espécie tem hábitos noturnos, é encontrada fora de casa e em entulhos, madeiras, lenha, galhos e especialmente em buracos de tijolos. No Goio-en, aonde as espécies foram encontrada, na terça-feira (08), elas estavam dentro das residências, paredes ou assoalhos. Ele comenta que em visitas em algumas residências, as pessoas tinham coletado mais que um animal e isso é preocupante devido aos riscos de acidentes. "As pessoas tem o hábito de deixar as camas encostadas nas paredes, e isso acaba aumentando o risco, pois se o escorpião estiver andando pela parede, como tem hábito noturno e as pessoas estarão dormindo, o animal pode cair em cima da cama e causar acidentes”, comentou.
Junir explica que é importante impedir a proliferação dos animais, evitando o entulho de materiais e a construção de muros, paredes e pilares que possam ter tijolos sem reboco. Também evitar pilhas de madeiras. Além disso, a questão climática, umidade e calor também é favorável à proliferação. Hortas e plantas ornamentais acabam contribuindo para o que os animais fiquem escondidos durante o dia e saiam durante a noite em busca de alimento. "Cabe salientar que os inseticidas disponíveis no mercado não são eficazes para esses animais que não são insetos, são aracnídeos, e esse produto vai somente desalojar o animais, deixá-lo estressado e aumentar o risco de acidentes”, destacou.
Fonte e imagem: Prefeitura de Chapecó
Quando encontrar um animal é necessário acionar a equipe da Vigilância Ambiental que irá recolher esses animais. O contato pode ser feito pelo telefone (49) 3319-1407, pois além de recolher, as equipes fazem um mapeamento dos locais aonde esses animais estavam e também um estudo sobre as espécies encontradas. "Tomar cuidado ao capturar o animal, para não ter acidentes, pois eles se movimentam rapidamente e é preciso cuidado e colocar ele em um frasco fechado para levar até a unidade de saúde mais próxima”, explicou.
Em caso de acidentes, com escorpiões ou outros animais peçonhentos (taturanas, aranhas, abelhas, serpentes...) é preciso procurar o serviço de saúde mais próximo de casa. "Importante sempre relatar ao médico que foi picado por algum animal para que os profissionais saibam e possam agir corretamente para cada caso”, finalizou.
Fonte e imagem: Prefeitura de Chapecó