Um estado de oportunidades e desenvolvimento. É o que reforça a Síntese de Indicadores Sociais divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e que aponta que Santa Catarina tem o menor percentual de pessoas em pobreza extrema no Brasil, apenas 1,8% da população nesta faixa.
Para a secretária de Estado da Assistência Social, Mulher e Família, Maria Helena Zimmermann, a queda no índice de pobreza extrema é o resultado do trabalho desenvolvido em várias secretarias, especialmente na área social. "Hoje o estado conta com 100% de cobertura com Centros de Referência de Assistência Social (Cras) o que contribui para esse índice tão positivo”, disse.
A diretora de Assistência Social da SAS e presidente do Conselho Estadual de Assistência Social, Gabriella Dornelles, comenta que atualmente são 384 Cras espalhados em todas as cidades catarinenses e nestes locais, através das equipes técnicas, são identificadas e trabalhadas as vulnerabilidades e principalmente as potencialidades dos usuários. "O Cras articula com a rede de Saúde, Educação e outras áreas, oferta cursos de capacitação, encaminha para o mercado de trabalho e ajuda esse cidadão a reconstruir sua vida e sair da situação de vulnerabilidades antes que ela se agrave”, disse.
O percentual de 1,8 % representa cerca de 136 mil pessoas na faixa da extrema pobreza e está bem abaixo da média nacional que é 5,9%. Mesmo assim, o Governo de Santa Catarina segue trabalhando para reduzir ainda mais esses números e melhorar as condições de vida da população catarinense. Outros índices divulgados pelo IBGE anteriormente já haviam colocado o estado como referência em qualidade de vida levando em conta parâmetros como Saúde, Educação, Segurança, entre outros.
Só entre janeiro e setembro deste ano, foram criadas 82.591 vagas com carteira assinada em Santa Catarina, o quinto lugar em geração de empregos no Brasil e o melhor entre os estados do Sul.
Queda do índice em relação a 2021
Os dados do IBGE dizem respeito ao ano de 2022 e apontam ainda uma queda em relação a 2021 quando o percentual de pessoas em extrema pobreza era de 2,4%.
O IBGE considerou, nesta análise, os parâmetros do Banco Mundial de US$ 2,15 por dia para extrema pobreza, em termos de Poder de Paridade de Compra (PPC) a preços internacionais de 2017.
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