Com a chegada do mês de abril, tem início a temporada de colheita do pinhão em Santa Catarina, com projeções otimistas para este ano. De acordo com a Gerência Regional da Epagri em Lages, a estimativa inicial é de uma produção de 5,7 mil toneladas, representando um aumento significativo de 30% em comparação com o ano anterior.
O município de Painel desponta como o maior produtor de pinhão no estado, esperando-se uma colheita em torno de 2,2 mil toneladas apenas nesta região. No entanto, mesmo com esse incremento, José Márcio Lehmann, gerente regional da Epagri em Lages, ressalta que os números ainda não alcançam patamares expressivos, especialmente considerando a baixa produção registrada em 2023.
"Esperamos que o preço compense para os agricultores, que neste início de safra estão recebendo em torno de R$6,00 o quilo”, comenta Lehmann, apontando a importância econômica da cultura do pinhão para as comunidades rurais da Serra Catarinense.
Sobre as flutuações na produção, o gerente destaca a influência dos fatores climáticos. "Uma pinha leva cerca de 32 meses para amadurecer, portanto, as condições climáticas ao longo de três anos impactam na quantidade e na qualidade das sementes”, esclarece.
O pinhão é uma fonte crucial de renda para muitas famílias de agricultores na região, representando uma parte significativa da receita anual das propriedades. Dos 16 mil lares de produtores rurais na área, aproximadamente 30% dependem do pinhão como um dos principais produtos de subsistência. Com a perspectiva de um aumento na produção neste ano, espera-se que essa importante cultura continue a desempenhar um papel vital na economia local.
Cotações:
⦁ Dólar: R$ 5,07
⦁ Saca da soja 60kg: R$ 124,67
⦁ Saca de feijão carioca 60kg: R$ 223,47
⦁ Saca de feijão preto 60kg: R$ 230,82
⦁ Saca de milho 60kg: R$ 61,71
⦁ Arroba do boi: R$ 228,05
⦁ Litro do leite: R$ 2,25
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