m comunicado lido na TV estatal, também tomada pelos insurgentes, um porta-voz militar afirmou que a as manobras em curso não se tratavam de um golpe de Estado e garantiu que Mugabe e sua família estariam "a salvo". "Para nosso povo e o mundo além das nossas fronteiras, nós queremos deixar claro de que isso não é uma tomada militar do governo", disse o major-general SB Moyo, chefe de logística do Estado-Maior. Ele também pediu para que a população mantivesse a calma, mas limitasse "movimentações desnecessárias". "Só estamos visando criminosos ao redor dele [Mugabe] que estão cometendo crimes que estão causando sofrimento social e econômico no país para poder levá-los à justiça. Assim que tivermos realizado nossa missão, acreditamos que a situação voltará à normalidade", afirmou Moyo.
Diante da situação, diversas embaixadas, como as do Reino Unido e Estados Unidos, recomendaram aos seus cidadãos no Zimbábue que permaneçam em suas casas. Segundo o ministro das Relações Exteriores britânico, não é possível saber, ainda, se os eventos significam a queda de Mugabe. A União Europeia pediu uma solução pacífica para a crise, afirmando que "os direitos fundamentais de todos os cidadãos têm de ser respeitados". Jacob Zuma exortou o governo e os militares do Zimbábue "a resolverem o impasse político amistosamente".
Fonte: G1
Foto: Philimon Bulawayo/Reuters