"Quero me unir a meus irmão no episcopado, já que é justo pedir perdão e apoiar com todas as forças as vítimas, ao mesmo tempo em que temos que nos empenhar para que não volte a se repetir”, disse, sem citar a palavra "abuso”. Durante a permanência de três dias do Papa no Chile (de 15 a 18 de janeiro), estão previstos encontros com autoridades, comunidades indígenas, religiosos e pessoas pobres, nas cidades de Santiago, Temuco (600 km ao sul de Santiago) e Iquique (1.800 km ao norte), onde vai celebrar missas.
Depois do Chile, o Papa seguirá para o Peru, onde passará pela capital Lima e por Puerto Maldonado e Trujillo. Autoridades do governo chileno estimam que 500 mil pessoas devem comparecer a uma missa marcada para esta terça-feira em Santiago.
Segundo o secretário de Estado do Vaticano, o cardeal Pietro Parolin, "não será uma viagem simples". O Papa Francisco deve enfrentar protestos contra pedofilia na Igreja, já que a nomeação do chileno Juan Barros, acusado de acobertar abusos sexuais de um sacerdote, como bispo de Osorno (sul do Chile), provocou reação contrária. Nesta segunda, ativistas de vários países lançaram em Santiago uma organização global contra o abuso sexual infantil na Igreja e exigiram que o Papa Francisco mude "perdões" por "ações" para enfrentar a pedofilia.
Fonte: G1
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