Hoje, 21 de março, é celebrado o Dia Internacional da Síndrome de Down. Para enaltecer a data, a Rede Municipal de Ensino, por meio da Secretaria de Educação (SEDUC) e Instituições Educativas de Chapecó (SC), promoveu diversas atividades de conscientização sobre a síndrome.
O setor de Educação Especial, alinhado às propostas das entidades locais – entre elas a Aldeia 21 – convidou os funcionários da SEDUC, as equipes gestoras, professores e estudantes das instituições de ensino, para que aderissem à campanha "Lots of socks” (muitas meias), que consiste na utilização de meias diferentes. O objetivo é sentir como as pessoas nos observam em condição de diferença e assim, exercitar a nossa empatia.
Escolas e CEIMs divulgaram em suas redes sociais as fotos da adesão à campanha das meias, bem como, o protagonismo dos alunos da Rede Municipal com Síndrome de Down. Foram realizadas rodas de conversa, confecção de cartazes, atividades musicais, entre outras iniciativas.
Outra ação de destaque foi o podcast "Cromossomo 21: Compartilhando Saberes e Experiências sobre a Síndrome de Down”, transmitido através do canal do Youtube da Secretaria de Educação, Educa Chapecó Play, que contou com a presença das convidadas: a gerente do setor de Educação Especial, Jucilei Perin, a psicopedagoga, Andréa Córdova e a mãe de aluna, Katchucia Carvalho, para contar suas vivências sobre o tema.
Jucilei comentou sobre o trabalho desenvolvido na Rede Municipal de Ensino. "Atualmente, temos 27 alunos com Síndrome de Down matriculados na Educação Infantil e 30 no Ensino Fundamental. Nós prestamos apoio às famílias por meio do Setor de Educação Especial e fazemos os encaminhamentos para atendimentos terapêuticos destas crianças nas Salas de Recursos Multifuncionais, sempre no contraturno, e também para as instituições parceiras como a APAE e o CAAP”, disse.
A psicopedagoga Andréa explicou o que é a Síndrome de Down e como é feita a identificação. "Todos nós temos dois cromossomos em cada célula do nosso corpo. As pessoas com Síndrome de Down têm uma alteração no Cromossomo 21, que neste caso, têm três cromossomos em vez de apenas dois. É importante destacar que a síndrome é uma condição de vida, não é uma doença. Há algumas características marcantes: formato dos olhos e orelhas, mãos pequenas, estatura um pouco mais baixa, para citar algumas, porém elas não caracterizam uma regra, ou seja, as características são diferentes e podem variar, pois as pessoas são diferentes umas das outras”, afirmou.
Katchucia, é mãe da estudante Elisa Carvalho, de 10 anos, que frequenta a EBM Vila Real. Ela contou sobre o momento em que descobriu que a filha tem Síndrome de Down e falou sobre o processo de aceitação. "Quando a Elisa nasceu, realizamos diversos exames até que o médico deu o diagnóstico. No início, foi difícil, mas com o tempo superamos esta fase por meio de uma rede de apoio da nossa família. Por isso, minha mensagem é para que as famílias acreditem e invistam na capacidade de seus filhos, às vezes, o resultado demora, mas com certeza aparece”, disse.
Astrit Tozzo, Secretária de Educação, parabenizou todas as iniciativas desenvolvidas nesta data tão significativa. "É importante tratar de temas relevantes para a nossa Educação Municipal, e hoje é dia de celebrar as diferenças, aprender sobre elas e incentivar as habilidades que cada pessoa tem para oferecer. Cada um de nós pode contribuir do seu próprio jeitinho para uma sociedade mais humanizada e para a formação de cidadãos que farão a diferença no futuro”, destacou.
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