Em protesto contra a extinção da Secretaria Especial de Saúde Indígena (SESAI), povos indígenas realizaram atos em diversas cidades do país desde esta segunda-feira (25). Em Chapecó, as mobilizações iniciaram na manhã desta terça-feira (26), com o bloqueio da ponte do Porto Goio-Ên, que liga Chapecó/SC e Nonoai/RS.
Indígenas, de várias etnias, rechaçam a proposta de municipalização dos serviços de saúde oferecidos às comunidades indígenas atualmente. O ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, anunciou na última quarta-feira (20), mudanças na estrutura da pasta que impactam diretamente as diversas etnias espalhadas pelo país.
A proposta que prevê a extinção da Secretaria Especial de Saúde Indígena (Sesai), que passaria a atuar como um departamento, incorporando os serviços destinados às aldeias a uma nova Secretaria Nacional da Atenção Primária. "Diante desse fato, nós quanto indígenas, não aceitamos a municipalização e iniciamos uma semana de mobilização nacional, de norte a sul do país”, explica o Conselheiro Distrital de Saúde Indígena, Adroaldo Antonio Fidelis.
Segundo ele, os indígenas se mobilizam neste momento para que o ministro recue e ouça o que eles têm a dizer. "Porque até então, como está previsto na Constituição Federal, cabe à União que, qualquer decisão tomada, que os indígenas sejam consultados e nós não fomos”, explica Adroaldo. "Nós já temos experiencias com outros municípios e prevemos um genocídio indígena em massa”, conclui.
Adroaldo analisa que com as mudanças propostas, os estados e municípios não seriam capazes de fornecer um serviço de qualidade a saúde indígena. "Pela nossa experiência, temos claramente de que eles não têm condições, muito menos estrutura de assegurar uma saúde diferenciada para as nossas comunidades”, pontua.
Indígenas, de várias etnias, rechaçam a proposta de municipalização dos serviços de saúde oferecidos às comunidades indígenas atualmente. O ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, anunciou na última quarta-feira (20), mudanças na estrutura da pasta que impactam diretamente as diversas etnias espalhadas pelo país.
A proposta que prevê a extinção da Secretaria Especial de Saúde Indígena (Sesai), que passaria a atuar como um departamento, incorporando os serviços destinados às aldeias a uma nova Secretaria Nacional da Atenção Primária. "Diante desse fato, nós quanto indígenas, não aceitamos a municipalização e iniciamos uma semana de mobilização nacional, de norte a sul do país”, explica o Conselheiro Distrital de Saúde Indígena, Adroaldo Antonio Fidelis.
Segundo ele, os indígenas se mobilizam neste momento para que o ministro recue e ouça o que eles têm a dizer. "Porque até então, como está previsto na Constituição Federal, cabe à União que, qualquer decisão tomada, que os indígenas sejam consultados e nós não fomos”, explica Adroaldo. "Nós já temos experiencias com outros municípios e prevemos um genocídio indígena em massa”, conclui.
Adroaldo analisa que com as mudanças propostas, os estados e municípios não seriam capazes de fornecer um serviço de qualidade a saúde indígena. "Pela nossa experiência, temos claramente de que eles não têm condições, muito menos estrutura de assegurar uma saúde diferenciada para as nossas comunidades”, pontua.