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Devido a atrasos salariais, cozinheiras escolares estudam realizar paralisação em Chapecó#

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Devido a atrasos no pagamento de salários, cestas básicas e FGTS, as cozinheiras escolares da Nutriplus – empresa terceirizada que atende escolas municipais e estaduais em Chapecó – estudam realizar uma paralisação. A decisão sobre os próximos passos será tomada em uma assembléia, que reunirá as trabalhadoras, na tarde de quinta-feira (12).
De acordo com o Sindicato dos Trabalhadores em Empresas de Refeições Coletivas de Santa Catarina (Sinterc-SC), os atrasos salariais são registrados desde o início de 2019. No mês de março, de acordo com o Sindicato, o pagamento – que deveria ter sido efetuado até o quinto dia útil (06), não foi efetuado até quarta-feira (11). 
O Sindicato relata que este é o quarto atraso do ano, entre salários e benefícios – como a cesta básica. Já sobre o FGTS, o Sinterc relatou que o pagamento está atrasado desde 2018. 
"O Sindicato entra com um processo e cobra multa referente aos atrasos, mas a empresa, no outro mês, continua com atrasos. E agora é a gota d’água”, disse Ednise Lourenço, assessora sindical do Sinterc. Ela contou que todas as providências jurídicas já foram tomadas, e que as próprias cozinheiras solicitaram uma assembleia para debater sobre uma possível paralisação.
Os atrasos, de acordo com o Sindicato, são registrados em todas as cidades de Santa Catarina. Caso haja uma paralisação, a alimentação de todas as escolas públicas de Chapecó ficarão comprometidas. "São muitas escolas. Para se ter uma ideia, a Nutriplus atende todas as escolas Municipais e Estaduais de Chapecó”, comentou Ednise. São cerca de 300 profissionais no município. 
De acordo com Ednise, o Sindicato entra em contato com a empresa todas as vezes que atrasos são registrados. "Toda vez que atrasa a gente vai atrás da empresa e pergunta o porquê. Eles não dão satisfação, não dão prazos e deixam tudo muito vago”, afirmou. 
A cozinheira escolar Fernanda Aparecida Rampanelli é uma das profissionais afetadas com a situação. "A nossa situação está complicada. Salário atrasado, ticket alimentação atrasado, FGTS que não foi depositado”, comenta. Ela disse que já mandou mensagem e pediu retorno para a empresa, mas não obteve nenhum retorno. Já a funcionária Márcia  Francoski relata que faz três anos que trabalha na empresa e a situação é sempre a mesma.
Em nota, a Nutriplus Alimentação informou ao ClicRDC que uma falha no sistema de processamento de folhas de pagamento dos colaboradores foi a causa do atraso salarial de março. Confira a nota na íntegra: 
A Nutriplus Alimentação tem a informar que houve uma falha no sistema de processamento da folha de pagamento dos colaboradores, que foi emitida durante o final de semana e não foi compensada na segunda-feira, dia 09 de março de 2020.
Na terça-feira, dia 10 de março de 2020, o Banco responsável pelo envio das remessas financeiras nos notificou sobre o ocorrido e, nesta quarta-feira, dia 11 de março, depois de sanado o ocorrido, a empresa está reenviando outra remessa para a regularização em no máximo 24 horas.
Sobre os demais atrasos, que de acordo com o Sindicato têm sido registrados desde 2019, a Nutriplus ainda não se pronunciou até o fechamento desta matéria. Caso haja algum pronunciamento oficial da empresa, a publicação será atualizada. 
O ClicRDC entrou em contato, também, com a Secretaria de Educação do Governo Estadual. De acordo com a assessoria de imprensa, não há nenhum atraso registrado pela Secretaria nos pagamentos de alimentação escolar. A Secretaria informou, ainda, que ficará atenta à situação e que apura junto à empresa quais são as circunstâncias dos atrasos.
Já a Prefeitura de Chapecó informou que não tem conhecimento da situação.

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ImprimirReportar erroTags:empresa, atrasos, sindicato, são, acordo, situação e alimentação586 palavras6 min. para ler

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