Entre agosto de 2016 e julho de 2017, período chamado de calendário de desmatamento e utilizado como parâmetro de medição por conta das condições climáticas locais, o desmatamento acumulado na área foi de 2.834 km² - isso equivale, no entanto, a quatro cidades de Salvador em área destruída. Trata-se de um índice menor apenas que o do ano passado (3.580 km²) e retrasado (3.323 km²) na série histórica. Todos os estados da Amazônia Legal apresentaram queda no total das áreas desmatadas. A maior baixa foi encontrada no Tocantins, onde o desmatamento diminuiu 54%.
Mato Grosso e Pará, os "campeões” históricos de desmatamento, também apresentaram quedas, mas seguem com taxas elevadas de áreas destruídas. Segundo o pesquisador, como os dados do calendário do desmatamento 2016/2017 foram fechados nesta semana, o instituto ainda não conseguiu fazer um trabalho de análise e em campo para identificar o que motivou as quedas nos estados e na Amazônia Legal como um todo. Por isso, trabalha apenas com as bases estatísticas para indicar as tendências de desmatamento na região. O monitoramento do Imazon é feito paralelamente ao oficial, que é o do sistema Prodes (Projeto de Monitoramento do Desmatamento na Amazônia Legal), do Inpe. Os dados oficiais de 2016/2017 ainda não foram divulgados.
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