A Caixa Econômica Federal anunciou que nesta quarta-feira (25) ,o pagamento da parcela de outubro do novo Bolsa Família para os beneficiários com o número de inscrição social (NIS) terminando em 6. Além do pagamento regular, neste mês, o benefício contará com um adicional destinado às mães de bebês de até seis meses, conhecido como Benefício Variável Familiar Nutriz.
Este adicional, no valor de seis parcelas de R$ 50 cada, visa garantir a alimentação adequada das crianças. Com a inclusão deste novo benefício, que atenderá 287 mil mães neste mês, o Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome afirma que a implementação completa do novo Bolsa Família está concluída.
De acordo com Agência Brasil, o programa Bolsa Família também contempla acréscimos adicionais, sendo R$ 50 para famílias com gestantes e filhos entre 7 e 18 anos, e R$ 150 para famílias com crianças de até 6 anos. O valor mínimo do benefício é de R$ 600, mas com a inclusão do novo adicional, a média do valor do benefício é de R$ 688,97.
O Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social informou que, neste mês, o programa de transferência de renda do Governo Federal alcançará 21,45 milhões de famílias, com um gasto total de R$ 14,67 bilhões.
Desde julho, entrou em vigor a integração dos dados do Bolsa Família com o Cadastro Nacional de Informações Sociais (CNIS). Como resultado desse cruzamento de informações, 297,4 mil famílias tiveram seus benefícios cancelados devido à renda acima dos limites estabelecidos pelo Bolsa Família neste mês. Ao mesmo tempo, 241,7 mil novas famílias foram incluídas no programa em outubro, graças a uma política de busca ativa focada nas pessoas mais vulneráveis que têm direito ao benefício, mas que não o receberam. Desde março, um total de 2,39 milhões de famílias foram incorporadas ao Bolsa Família.
Cerca de 1,97 milhão de famílias se enquadram na regra de proteção em outubro. Essa regra, em vigor desde junho, permite que famílias cujos membros consigam emprego e melhorem sua renda recebam 50% do benefício ao qual direito por até dois anos, desde que cada membro receba até meio salário mínimo. Para essas famílias, o benefício médio é de R$ 374,80.
Uma nova novidade no programa neste mês é que as famílias com parcelas desbloqueadas não precisarão mais comparecer a uma agência para sacar os valores acumulados. Esses valores serão creditados automaticamente na conta bancária do beneficiário, resultando em cerca de 700 mil parcelas retroativas desbloqueadas, totalizando aproximadamente R$ 278 milhões. Os beneficiários podem verificar a liberação desses valores por meio dos aplicativos do Bolsa Família e Caixa Tem.
Desde o início do ano, o programa social voltou a ser chamado de Bolsa Família. O valor mínimo de R$ 600 foi garantido após a aprovação da Emenda Constitucional da Transição, que permitiu o gasto de até R$ 145 bilhões fora do teto de gastos neste ano, dos quais R$ 70 bilhões estão destinados a custear o benefício.
O pagamento do adicional de R$ 150 começou em março, após o governo realizar uma revisão minuciosa no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico) para eliminar fraudes.
O pagamento do Bolsa Família, no modelo tradicional, ocorre nos últimos dez dias úteis de cada mês, e os beneficiários podem consultar informações sobre os dados de pagamento, o valor do benefício e a composição das parcelas no aplicativo Caixa Tem, utilizado para acompanhar as contas poupança digital do banco.
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