Nesta sexta-feira, representantes de nove Estados participaram da II Visita Técnica do Departamento Penitenciário Nacional (Depen). O objetivo é conhecer o modelo de atividade laboral desenvolvido no sistema prisional catarinense.
Além de ser uma estratégia de segurança e possibilidade de reabilitação social, oferecer estudo e trabalho nas penitenciárias, por meio de convênios com empresas é uma forma do interno custear a despesa que o estado tem enquanto ele está recluso.
O Coordenador de Trabalho e Renda do Depen, José Fernando Vazquez, ressaltou que é importante mostrar para os outros estados que o trabalho em unidade prisional é possível, principalmente porque há um retorno financeiro com o Fundo Rotativo.
Na quarta-feira (15) o grupo conheceu a Penitenciária Regional de Curitibanos, localizada em São Cristóvão do Sul, onde 100% dos presos trabalham em diversas oficinas que exigem mão de obra especializada. Na unidade os 928 internos atuam nas oficinas montadas pelas empresas dentro do complexo prisional. Ali estão instaladas fábricas de cabos de madeira, cuja produção é toda exportada; metalúrgica, estofados, artefatos de cimento, brinquedos de madeira e marcenaria, entre outras. Há ainda uma intensa atividade agrícola com plantio de hortaliças e frutas, além da criação de gado de corte e de leite. No período noturno há 552 internos estudando em cursos de formação regular e profissionalizante.
A visita terminou nesta sexta-feira, quando representantes do sistema prisional dos estados de Acre, Alagoas, Goiás, Maranhão, Minas Gerais, Mato grosso do Sul, Pernambuco, Rondônia e Distrito Federal conheceram o Complexo Penitenciário de Chapecó, em Chapecó (SC).