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Polícia identifica segunda testemunha do assassinato da vereadora Marielle no Rio de Janeiro

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Uma nova testemunha pode ajudar a polícia na investigação da morte da vereadora Marielle Franco (PSOL), assassinada a tiros na Região Central do Rio na quarta-feira (14). De acordo com o ex-chefe de Polícia Civil do Rio e comentarista da TV Globo, Fernando Veloso, além da assessora, uma outra testemunha do crime já prestou depoimento na Divisão de Homicídios na madrugada desta quinta-feira (15). Uma das hipóteses do crime, segundo a polícia, é execução, mas outras não são descartadas. "Vou tentar informar o máximo possível sem comprometer o trabalho que começou a ser iniciado pelos investigadores da Divisão de Homicídios durante a noite e a madrugada. Além da assessora, há outra testemunha que já foi identificada e ouvida”, afirmou Veloso.Policiais da Divisão de Homicídios fazem diligência nas ruas em busca de imagens de câmeras de segurança que possam esclarecer a morte de Marielle Franco. A primeira testemunha foi a assessora de Marielle, que estava no carro, foi atingida por estilhaços e teve ferimentos leves.

O corpo de Marielle está sendo velado na Câmara dos Vereadores desde às 11h desta quinta-feira (15). Durante a madrugada, um buquê de flores vermelhas foi colocado em frente a uma das entradas principais da Câmara como forma de homenagem à vereadora. Segundo as primeiras informações da polícia, bandidos em um carro emparelharam ao lado do veículo onde estava a vereadora e dispararam. Marielle foi atingida com pelo menos quatro tiros na cabeça. A perícia encontrou nove cápsulas de tiros no local. Os criminosos fugiram sem levar nada. Além da vereadora, o motorista do veículo, Anderson Pedro Gomes, também foi baleado e morreu. De acordo com Fernando Veloso, também estão sendo apuradas as características do carro dos assassinos. "Há outras informações que estão sendo trabalhadas que vão prosseguir no dia de hoje. Eles vão voltar ao local no dia de hoje, vão prosseguir na questão de câmeras. O próprio veículo, há uma dúvida sobre as características desse veículo”, afirmou.
Marielle havia participado no início da noite de um evento chamado "Jovens Negras Movendo as Estruturas", na Rua dos Inválidos, na Lapa. No momento do crime, a vereadora estava no banco de trás do carro, no lado do carona. Como o veículo tem filme escuro nos vidros, a polícia trabalha com a hipótese de os criminosos terem acompanhado o grupo por algum tempo, tendo conhecimento da posição exata das pessoas. O motorista foi atingido por pelo menos 3 tiros na lateral das costas.
Em nota, o governo federal informou que vai acompanhar toda a apuração do assassinato da vereadora e do motorista. A morte de Marielle também repercurtiu internacionalmente e foi notícia em jornais como "The New York Times”, "The Washington Post” e na rede ABC News, todos nos Estados Unidos.
Marielle tinha 38 anos e se apresentava como "cria da Maré". Ela foi a quinta vereadora mais votada do Rio nas eleições de 2016, com 46.502 votos em sua primeira disputa eleitoral. Socióloga formada pela PUC-Rio e mestra em administração pública pela Universidade Federal Fluminense (UFF), sua dissertação de mestrado teve como tema "UPP: a redução da favela a três letras”. Trabalhou em organizações da sociedade civil como a Brasil Foundation e o Centro de Ações Solidárias da Maré (Ceasm). Coordenou a Comissão de Defesa dos Direitos Humanos e Cidadania da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj), ao lado de Marcelo Freixo.
Fonte: G1
Foto: Renan Olaz/Câmara do Rio

Tags:começou, marielle, vereadora, rio, leves, polícia e possam564 palavras5 min. para ler

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