A oposição venezuelana convocou protestos para esta segunda (31) e quarta-feira (2) contra a eleição de uma Assembleia Constituinte, que ocorreu neste domingo (30). Dez pessoas morreram durante a votação e ao menos 58 foram detidas.
O oposicionista Henrique Capriles afirmou que haverá marchas em todo o país contra o "massacre" e a "fraude" que teria sido a votação convocada pelo presidente Nicolás Maduro. Na quarta, os eleitos para a Assembleia Constituinte tomarão posse em Caracas, capital da Venezuela.
"Não reconhecemos este processo fraudulento. Para nós, é nulo, não existe", afirmou Capriles, ao convocar as marchas. "A última cartada foi dada por Nicolás Maduro. Ele colocou a corda no pescoço e, a partir de amanhã [segunda], começa uma nova etapa de luta de não reconhecimento dessa fraude", declarou ele neste domingo. Governador do estado de Miranda, Capriles disputou e perdeu a eleição de 2013 contra Maduro.
Enquanto o governo diz que 8 milhões de venezuelanos foram às urnas eleger os deputados que redigirão a nova Constituição (ou 41,53% dos eleitores venezuelanos, segundo o Conselho Nacional Eleitoral), a oposição afirma que foram 2,5 milhões (12,4% de participação, segundo a coalizão opositora Mesa da Unidade Democrática).
Fonte: G1
Foto: Christian Veron/Reuters
O oposicionista Henrique Capriles afirmou que haverá marchas em todo o país contra o "massacre" e a "fraude" que teria sido a votação convocada pelo presidente Nicolás Maduro. Na quarta, os eleitos para a Assembleia Constituinte tomarão posse em Caracas, capital da Venezuela.
"Não reconhecemos este processo fraudulento. Para nós, é nulo, não existe", afirmou Capriles, ao convocar as marchas. "A última cartada foi dada por Nicolás Maduro. Ele colocou a corda no pescoço e, a partir de amanhã [segunda], começa uma nova etapa de luta de não reconhecimento dessa fraude", declarou ele neste domingo. Governador do estado de Miranda, Capriles disputou e perdeu a eleição de 2013 contra Maduro.
Enquanto o governo diz que 8 milhões de venezuelanos foram às urnas eleger os deputados que redigirão a nova Constituição (ou 41,53% dos eleitores venezuelanos, segundo o Conselho Nacional Eleitoral), a oposição afirma que foram 2,5 milhões (12,4% de participação, segundo a coalizão opositora Mesa da Unidade Democrática).
Fonte: G1
Foto: Christian Veron/Reuters