"Ainda me lembro do meu primeiro dia de trabalho. Meus alunos ficaram espantados em me ver usando meu pé para escrever no quadro negro", diz. Ambiciosa, Patcharamon não parou de estudar - ela acabou de se formar em Direito. "Hoje, estou fazendo um exame de habilitação que me permitirá trabalhar na profissão", diz ela. "Quero poder pagar minhas contas sendo advogada para sustentar minha família e ensinar os outros", acrescenta.
Os estudos permitiram expandir os horizontes de Patcharamon. "Não queria que os outros ditassem o que eu poderia ou não poderia fazer porque sou deficiente", diz. "Quero romper com a norma social que os outros criaram para quem tem algum tipo de deficiência", conclui.
Fonte: G1
Foto: Reprodução BBC