Dentro da própria Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) existe um processo administrativo que apura o mesmo caso. O G1 tentou contato com a Corregedoria da universidade para verificar o andamento, mas não obteve informações até a publicação desta notícia. Os nomes dos médicos não foram divulgados. A Polícia Federal fez uma média do total de horas que os médicos efetivamente trabalharam na instituição pública. Ao todo, os 27 médicos trabalharam um total de 283 horas por semana, de acordo com a PF. Por contrato, esses funcionários deveriam ter trabalhado 1.060 horas por semana. Ou seja, trabalharam 26,7% daquilo que estava acordado como prestação de serviço.
Considerando a portaria nº 1.101/2002 do Ministério da Saúde, cada médico poderia atender até quatro consultas por hora. Em um dia, os 27 médicos deveriam atender por turno 848 consultas, mas a média somando todos os funcionários era de 226, conforme a PF. A investigação durou um ano e meio, segundo a PF. A polícia recebeu as denúncias por meio de outros funcionários do HU e colocou agentes infiltrados na unidade.
Fonte e imagem: G1 SC