Assim como nos últimos anos, em Tóquio, uma cerimônia solene foi organizada no Teatro Nacional. O evento contou com a presença do primeiro-ministro do Japão, Shinzo Abe, e foi presidido pelo príncipe Akishino e pela princesa Kiko. O forte terremoto registrado no mar em frente ao nordeste do litoral do Japão gerou um grande tsunami, que destruiu cidades inteiras e atingiu em cheio a usina nuclear de Fukushima.
A água deixou a instalação sem sistema de refrigeração, o que acabou provocando a fusão parcial dos três operadores que estavam em funcionamento no momento do acidente. Até hoje, 73.349 pessoas seguem vivendo em casas temporárias, com familiares e centros de apoio distribuídos por todo país, de acordo com dados divulgados pelo governo do Japão. A maioria dessas pessoas antes morava na região do entorno da usina nuclear, que ainda é considerada inabitável por causa do nível de radiação.
Várias áreas foram progressivamente sendo reabertas após as equipes do governo realizarem tarefas de limpeza e descontaminação radiativa, mas poucos quiseram voltar aos seus antigos lares com medo dos efeitos do acidente na região. O acidente em Fukushima foi o segundo pior da história, sendo superado apenas pelo registrado em Chernobil, na Ucrânia. EFE
Fonte: G1
Foto: Iori Sagisawa/AP