Foram os preços dos alimentos e das bebidas que puxaram a alta do IPCA-15 em janeiro. De uma queda de 0,02%, a variação passou para um aumento de 0,76%. Influenciaram os preços de alimentos consumidos em casa (0,97%), tomate (19,58%), batata-inglesa (11,70%), frutas (4,39%) e carnes (1,53%).
Entre os grupos de despesas que entram no cálculo do IPCA-15, o de transportes apresentou o resultado mais elevado. Apesar de ser o mais alto, o índice registrou desaceleração de dezembro para janeiro, de 1,16% para 0,86%, e não foi a maior influência na prévia da inflação porque tem peso menor do que os alimentos.
Os preços dos combustíveis subiram 2,54%, com destaque para a gasolina, que ficou, em média, 2,36% mais cara, refletindo, nas bombas, os reajustes autorizados pela Petrobras, nas refinarias, que totalizaram 2,75% no período de coleta do IPCA-15.
Também subiram os preços de etanol (3,86%) e tarifas dos ônibus urbanos (0,43%) e intermunicipais (0,94%).
As variações dos outros grupos foram as seguintes:
· Habitação: de 0,43% para -0,41%
· Artigos de Residência: de -0,27% para 0,06%
· Vestuário: de 0,32% para 0,36%
· Transportes: de 1,16% para 0,86%
· Saúde e Cuidados Pessoais: de 0,27% para 0,41%
· Despesas Pessoais: de 0,44% para 0,19%
· Educação: de 0,03% para 0,28%
· Comunicação: de -0,26% para 0,08%
Fonte: G1
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