Denúncia contra Maninho
O Diretor Internacional ainda questionou a integridade moral do Presidente Plínio David de Nes Filho, o Maninho. De acordo com Neto, todos os contratos internacionais foram assinados dentro do escritório de Fernando Albino, advogado pessoal de Maninho. Com isso, o departamento jurídico e os demais diretores da Chapecoense não estariam sabendo dos contratos assinados no exterior. Neto ainda afirmou que Albino cobrou 30% do que o Diretor Internacional iria receber. Descontente com a proposta do advogado de Maninho, Neto foi afastado dos trabalhos internacionais por Albino, que tomou a frente das negociações dos contratos.
Proposta do Catar
Conforme o empresário, a Chapecoense está negociando desde o início do ano um contrato de patrocínio com a empresa Qatar Airways. O valor seria de U$$ 21 milhões (cerca de R$ 65 milhões) por três anos, estampando a marca da empresa na camisa do Verdão. Segundo Neto, a interferência de Fernando Sabino no processo fez com que a negociação não evoluísse. Assim, o Verdão, até o momento, não firmou o contrato. Outra negociação no mundo árabe, de R$ 25 milhões, também estaria sendo firmada, através de doação, para auxiliar na reforma da Arená Condá.
O outro lado
Logo após a coletiva, a Associação Chapecoense de Futebol foi procurada pela reportagem do Clic RDC. A assessoria do Clube informou que hoje, às 16h, colocará à disposição da imprensa o corpo jurídico para esclarecer as questões. A redação também tentou entrar em contato com o escritório de Fernando Sabino, que fica em São Paulo. Entretanto, até o início da tarde, ele não atendeu as ligações. O Portal Clic RDC segue trabalhando e a qualquer momento publicará novas informações sobre o caso.
*Com a colaboração dos repórteres Willian Ricardo, Karina Echer e Mateus Montemezzo.
Fonte: ClicRDC
Foto: Karina Echer)