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Como todos esperavam, mal terminaram as eleições municipais e já começamos a ter assunto para as eleições gerais marcadas para 4 de outubro de 2026. Em Chapecó, temos duas pré-candidaturas praticamente consolidadas: a de João Rodrigues (PSD) para o governo de Santa Catarina, e a de Caroline de Toni (PL) para o Senado.
O prefeito reeleito de Chapecó tem um grande desafio até agosto de 2026: manter o excelente desempenho administrativo que foi respaldado nas urnas e, ao mesmo tempo, fazer todas as articulações necessárias para, primeiro, se manter como o principal nome do PSD entre as pré-candidaturas que possam surgir. Depois, dialogar com quase todos os partidos para projetar uma possível coligação.
Como já mencionamos nesta coluna, a história e as urnas mostram que o MDB é o fiel da balança. O PL passou a ser o maior partido de Santa Catarina com o resultado eleitoral, entretanto, o MDB tem uma força extremamente respeitável. É praticamente impossível, a meu ver, que João Rodrigues consiga a Casa d’Agronômica se não tiver o 15 na coligação. O PP, que é o terceiro partido do Estado, também possui grande importância para a conjuntura política atual.
Indo para Brasília, falar da pré-candidatura ao Senado de Caroline de Toni é como falar de uma planta, algo natural. Faz tempo que os bastidores e, principalmente, a atividade parlamentar da deputada federal apontam-na como alguém em plenas condições de ganhar uma das duas vagas à Câmara Alta que estarão em disputa no ano de 2026.
Ela representa a ala ideológica do PL, que deverá dividir, segundo a própria De Toni, a segunda vaga da chapa com a ala fisiológica do partido, mais ao centro, que sustenta a grandeza que o 22 possui atualmente na política nacional. O governador Jorginho Mello, se não ocorrer algo extraordinário, deverá ir à reeleição, mas com um PSD mais forte do que aquele derrotado ainda no primeiro turno das Eleições 2022.
Sonhar mais um sonho impossível
A proposta do Edifício Cesec, apresentada ontem (7) na cerimônia de entrega do Empresário e Empresária do ano da ACIC, é ousada demais para a atual realidade de Chapecó. Um prédio com 64 andares, quando o que de mais alto temos chega a 40, pode ser facilmente barrado pelo Plano Diretor, que está em processo de revisão, sem contar as inúmeras outras dificuldades que deverão ser enfrentadas.
Gostaria muito de que o projeto fosse muito mais fácil e viável do que realmente ele é, pois se trata de uma transformação na forma de pensar o setor empresarial e a rotina de vida do chapecoense. Trabalhar com 155 mil m² de área útil, poder ter uma vista panorâmica de Chapecó a 236 metros de altura. Quem não gostaria? Seria fantástico se dentro de 10 anos, prazo estipulado pelo condomínio para entrega da obra, isso fosse uma realidade. Mas, para este assunto, prefiro ver para crer. Espero que o impossível se torne realidade!
Recadinhos
* Ontem foi um dia histórico para o Grupo Condá de Comunicação. O Dr. Alfredo Lang foi eleito Empresário do Ano pelos associados da ACIC.
* Pela primeira vez desde a criação do evento, em 1993, um empresário do ramo da comunicação conquista o prêmio.
* Dr. Alfredo é um homem visionário e articulista, participante direto dos esforços para instalação de todas as rádios FM de Chapecó e das duas emissoras de televisão.
* Ontem, todos nós que fazemos parte da imprensa chapecoense fomos honrados. Um paradigma foi quebrado, e faço votos de que outros grandes empresários do ramo da comunicação vençam o prêmio nos próximos anos.
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