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Diferença salarial entre homens e mulheres acabará em 2047, diz estudo#

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A desigualdade salarial entre homens e mulheres só vai chegar ao fim daqui a 30 anos, segundo cálculos feitos pela Oxfam Brasil. A estimativa foi divulgada em um estudo sobre o assunto nesta segunda-feira (25). Para chegar ao cálculo, a entidade usou a velocidade com que essa distância diminuiu em 20 anos, levando em conta os dados da Pnad Contínua, do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Ou seja, a projeção considera que esse ritmo seria mantido.
Se antes as mulheres recebiam 40% do rendimento dos homens, duas décadas depois elas passaram a ganhar 62% do que eles recebem, sobretudo com a entrada delas no mercado de trabalho, aponta a Oxfam. A renda média do sexo masculino, em 2015, era de R$ 1.508,00, contra R$ 938 das mulheres. No mercado de trabalho, elas são mais numerosas (65%) somente na faixa de renda mais baixa, de até 1,5 salário mínimo. Em todas as outras, elas ocupam menos espaço. Na faixa superior de renda, acima de 10 salários mínimos, há cerca de dois homens para cada mulher, aponta o relatório.
O estudo da Oxfam também mostrou que a população 10% mais rica do Brasil paga uma parcela menor de sua renda com tributos que os 10% mais pobres.
A parcela mais pobre da população gasta 32% de tudo o que recebe em tributos, enquanto quem está no topo da pirâmide destina apenas 21% de sua renda para pagar impostos. No Brasil, a renda mais baixa também é a que paga mais impostos indiretos (cobrados sobre produtos e serviços): 28% de tudo o que ganham os mais pobres é consumida para este fim, enquanto que os mais ricos pagam somente 10% do rendimento neste tipo de imposto.
Fonte: G1
Imagem: Arquivo

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