Cientistas, no entanto, comemoram a descoberta só possível após o surgimento de técnicas modernas da física. A pirâmide é estudada há mais de 200 anos e esse achado pode ajudar a desvendar os mistérios sobre a sua construção. Para descobrir o espaço vazio, cientistas utilizaram imagens da pirâmide feitas com raios cósmicos, feixes com energia muito alta e enorme velocidade. Quando lançados sobre partículas, esses raios ajudam a desvendar os mistérios da formação dessas estruturas.
Os raios cósmicos formam partículas conhecidas como muões. Subatômicas, essas partículas são similares ao elétron e podem se comportar como o raio-x utilizado para fazer imagens do corpo humano. O muão possui uma trajetória quase linear e pode penetrar milhares de metros de pedra sem ser absorvido ou "sumir". A Grande Pirâmide de Gizé está localizada no planalto de Gizé, nos arredores do Cairo, no Egito. Ela integra o complexo de Grandes Pirâmides, onde também está localizada a famosa Grande Esfinge. Estima-se que ela tenha sido construída no reinado de Faraó Khufu (Queóps), que reinou de 2509 a 2483 a.C.
Fonte: G1
Foto: Nina Aldin Thune/CC0 Creative Commons