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Brasil foi vítima dos irmãos Joesley e Wesley Batista ao abalarem confiança do mercado

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O delegado da Polícia Federal Victor Hugo Rodrigues Alves afirmou, durante coletiva na manhã desta quarta-feira (13), que os crimes praticados pelos irmãos Wesley Batista e Joesley Batista, donos da J&F, abalaram a confiança do mercado. Os irmãos foram presos na investigação do uso de informações privilegiadas para lucrar no mercado financeiro entre abril e 17 maio de 2017, data de divulgação de informações relacionadas ao acordo de colaboração premiada firmado entre executivos da J&F e a Procuradoria Geral da República (PGR). "As vítimas não foram só os acionistas da JBS, mas em um contexto mais amplo, a vítima é o próprio país em que vivemos, os crimes abalaram a confiança do mercado", disse.
O também delegado da PF Rodrigo de Campos Costa afirmou que foi demonstrado que eles descumpriram o acordo de delação premiada, pois continuaram cometendo crimes. E abalaram o mercado financeiro. "O grande prejudicado nessa prática criminosa deles é o próprio Brasil." Por isso a necessidade da prisão preventiva dos irmãos, afirmou. Wesley foi preso na manhã desta quarta São Paulo. A ordem de prisão preventiva, sem data para expirar, foi expedida pela 6ª Vara Federal Criminal de São Paulo. O irmão de Wesley, Joesley, também foi alvo de mandado de prisão preventiva expedido pela Justiça Federal em São Paulo nesta mesma ação. Ele já está preso desde domingo (10), mas por outra acusação. O relator da Operação Lava Jato no Supremo Tribunal Federal (STF), Edson Fachin, acatou o pedido de prisão temporária por conta de indícios de que Joesley tenha omitido informações na delação feita à PGR – o que anularia o acordo que lhe garante imunidade.
Com o novo mandado de prisão preventiva, Joesley deve, então, seguir preso quando acabar o prazo de cinco dias da prisão temporária que cumpre atualmente. Ele pode vir a ser transferido para São Paulo ou continuar preso em Brasília, caso o STF peça a prorrogação da prisão. Pierpaolo Cruz Bottini, advogado de defesa dos irmãos Batista, classificou como "injusta, absurda e lamentável" a prisão preventiva desta quarta. Segundo ele, a dupla de empresários "sempre esteve à disposição da Justiça, prestou depoimentos e apresentou todos os documentos requeridos". "O estado brasileiro usa de todos os meios para promover uma vingança contra aqueles que colaboraram com a Justiça", completou.
Fonte: G1
Imagem: Arquivo

Tags:acordo, delação, crimes, cometendo, continuaram, vivemos e confiança379 palavras3 min. para ler

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