O resultado geral da arrecadação foi ajudado pelas receitas do governo com "royalties" do petróleo, que avançaram 18,68% em termos reais, em agosto, para R$ 1,97 bilhão. Mas, diferente de outros meses, em agosto a arrecadação também foi impulsionada pela chamada "receita administrada", que inclui impostos e contribuições federais, e que teve alta real de 10,64%, para R$ 102,22 bilhões. As comparações foram feitas com agosto do ano passado. Segundo o chefe do Centro de Estudos Tributários e Aduaneiros da Receita Federal, Claudemir Malaquias, o avanço da arrecadação em agosto pode ser explicado mais especificamente pelo:
· aumento da tributação sobre combustíveis, que garantiu ao governo R$ 800 milhões no mês passado;
· Ingresso de receitas do Refis (parcelamento de tributos), no total de R$ 3 bilhões;
· e o retorno do crescimento da economia.
Fonte: G1
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